Pela primeira vez, cientistas conseguiram identificar a região do cérebro responsável pela leitura. Um estudo que pode mudar o tratamento de lesões cerebrais e distúrbios de aprendizagem. O que um romance é capaz de fazer com o leitor? “Você é um personagem, você está na ação, você vê aquele mundo”, afirma um homem. Aonde uma história escrita pode nos levar? “Ela transporta a gente sem a gente sair do lugar”, diz uma mulher. O prazer de ler, todo mundo compreende. O que ninguém nunca soube explicar é de que forma isso acontece na cabeça da gente. Com a participação de pesquisadores brasileiros, a Ciência conseguiu, pela primeira vez, fazer o mapa da leitura no cérebro humano.Para cada sentido, para cada função, o cérebro reservou uma área. A região da audição, por exemplo, é acima da orelha. A da visão, atrás da cabeça. Mas, para a leitura, o cérebro ainda não teve tempo de desenvolver uma região específica.“A escrita tem cinco mil anos. Considerando o desenvolvimento da espécie humana, é muito recente”, declarou a neurocientista do Hospital Sarah Lúcia Braga. Neurocientistas do Hospital Sarah, de Brasília, e do centro Neurospin, de Paris, descobriram que o cérebro junta as regiões da linguagem e da visão para proporcionar a leitura. “Esta é a região que muda no momento da leitura”. O neurocientista francês Stanislas Dehaene não hesita: é o lado esquerdo do cérebro que é ativado quando lemos, precisamente atrás da orelha.A descoberta foi feita submetendo a estímulos visuais dois grupos de pessoas examinadas pela máquina de ressonância magnética: alfabetizados e analfabetos.“As pessoas alfabetizadas, ao lerem, ativam esse circuito. E as pessoas analfabetas, ao serem expostas a letras, não ativam esse circuito”, resumiu Lúcia Braga.Saber exatamente como o cérebro aciona a leitura abre novas possibilidades para a medicina. “Por exemplo, no diagnóstico da dislexia, no tratamento de pessoas que tiveram traumatismo craniano. Descobrir, desvendar os mistérios do cérebro é uma coisa fantástica e é um passo para o desenvolvimento”, explica Lúcia.
Fonte: Jornal Nacional
sábado, 7 de fevereiro de 2009
IDENTIFICADA A REGIÃO DO CÉREBRO RESPONSÁVEL PELA LEITURA
POR DENTRO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Alfabeto:
O alfabeto ganha três letras (k, y e w)
Antes: 23 letras
Depois: 26 letras
Trema: O trema cai, de vez, em desuso, exceto em nomes próprios e seus derivados. Grafado nos casos em que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui), o sinal não será mais utilizado nas palavras da língua portuguesa.
Antes: lingüiça, conseqüência, freqüência
Depois: linguiça, consequência e frequência
Hífen: O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar com consoante.
Antes: anti-rugas, auto-retrato, ultra-som
Depois: antirrugas, autorretrato, ultrassom
O hífen também não deve ser grafado quando a primeira palavra terminar com letra diferente da que começar a segunda.
Antes: auto-estrada, infra-estrutura
Depois: autoestrada, infraestrutura
O sinal deverá ser usado quando a palavra seguinte começa com b, h, r, m, n ou com vogal igual à ultima do prefixo.
Antes: anti-imperialista, super-homem, inter-regional, sub-base
Depois: anti-imperialista, super-homem, inter-regional, sub-base.
Outro caso que se faz necessário o uso do hífen é quando a primeira palavra terminar com vogal ou consoante igual à letra que começar a segunda.
Antes: microônibus, contraataque, microondas
Depois: micro-ônibus, contra-ataque, micro-ondas.Acento agudo:Os ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas não serão mais acentuados.
Antes: jibóia, apóio, platéia, européia
Depois: jiboia, apoio, plateia, europeia
palavras herói, papéis e troféu continuam sendo acentuadas porque têm a última sílaba mais forte. O acento some também no “i” e no “u” tônicos quando vierem depois de ditongo em palavras paroxítonas.
Antes: feiúra, bocaiúva
Depois: feiura, bocaiuva
O acento permanece se o “i” ou o “u” estiverem na última sílaba, a exemplo de Piauí e tuiuiú. Na letra “u” dos grupos que, qui, gue e gui o acento também deixa de existir.
Antes: apazigúe, averigúe
Depois: apazigue, averigue
O acento diferencial também some em alguns casos.
Antes: pára, péla, pêlo, pólo, pêra
Depois: para, pela, pelo, polo, pera
O acento diferencial não deixa de ser usado em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma também continua sendo acentuada para ser diferenciada de forma. Acento circunflexo: O acento circunflexo some nas palavras terminadas em “êem” e “ôo”.
Antes: crêem, vêem, lêem, enjôo
Depois: creem, veem, leem, enjoo.
Aonde o Blog Colaborativo pode nos Levar...
Conheça a trajetória do projeto luso-brasileiro com a participação de alunos da França: o Voo BPF. O blog colaborativo uniu estudantes dos três países e foi ganhador do prêmio brasileiro Microsoft Professores Inovadores. A partir daí, o projeto alçou voos ainda mais altos, ficando em primeiro lugar também na final sul-americana e terceiro lugar no mundial, apresentado em Hong Kong.Visite o blog Vôo BPF em que estão as atividades do Projeto envolvendo alunos de Brasil, Portugal e França. No dia 03 deste mês, os alunos portugueses e a professora Emília Miranda, estiveram no canal 1 da Rádio Televisão Portuguesa e na Rádio Televisão Portuguesa Internacional falando sobre o projeto. Agora, os alunos basileiros da pequena cidade de Nova Bassano, do sul do país, estão em uma viagem de estudos. Acompanhe a trajetória pelo blog que eles e a professora Marli Fiorentin estão alimentando durante esta aventura e aproveite para deixar um recado à turma.
Está lançado o desafio, que tal um blog em cada escola e que todos estejam visíveis e possam ser acessados a partir do blog da coordenadoria?
Assinar:
Postagens (Atom)